terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pequeno Conto


Pequeno Conto


Num céu nublado se viu um refúgio, e em meio lágrimas um consolo,
pois sou o que sou sem que outros tenham me moldado.
Tendo pensamentos, e decisões minhas...


...Tendo a vida cheia de motivos pra deixar o perfume negro das rosas
embaraçar-me.
As vezes me pego nesses momentos abismado com tanta luz,
tantos sorrisos e eu aqui nem ao menos um sorriso triste podendo dar.
Até parece um conto toda essa página que agora viro.

Agora tudo escuro posso me mostrar e abrir os olhos e tudo ver, quanto mas os olhos tristes de chorar deixarem, triste de não terem por que.

E tudo se resume em uma lenta e companheira solidão,
vaga por um infortuno e simples, porém belo cair de pétala de flor.


By Tony

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

The Cry


The Cry

O que eu sussurrava baixinho
O vento levava consigo,
E assim tudo que saia de minha boca
Já não era mais segredo.

A noite vinha calada, silenciosa

Como ladrão, sem avisar,

E em meio a escuridão
Nada além dos olhos teus pude ver.


E descendo o folêgo pela garganta
Ao fundo dos olhos o medo,

Um soluço a garganta
E um sorriso.


De mim, dentro, apaguei a vela ardente

Deixando assim tudo ao breu, a desejar,
Assim os meus olhos só virão na escuridão
Nada mais do que um fantasma.

E mesmo em negros caminhos
Não foi possível encontrar,

Nem ao menos decifrar o enigma
Do viver e do morrer.

Pois para Deus um dia é um milhão
E um milhão é um dia.

by Tony Everton

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Essa Noite...


Essa Noite...

A sua voz no meu ouvido ressoa
E posso sentir sua presença de novo,
Seus passos na sala ecoam
E consigo enxergar seus olhos.

É tarde na noite que se esvai devagar
Seu brilho ofusca do céu o brilho da lua,
E no encanto desses olhos passo a divagar
Enternecida ,embevecida da beleza tua .

O coração bate rápido num pulsar leve

Teus cabelos me escondem num instante,

Minhas mãos tocam sua linda pele

Teu beijo me encontra e me faz delirante.

O tempo então para e o mundo

Parece girar tão devagar,
E nesse exato segundo
Poderia minh’alma estar.


Pra Sempre presa em teus olhos
Negros como o infinito escuro do céu,
Viajando no universo dos meus sonhos
E pra, sempre só meu....

D.N

Fires At Midnight


Fires at Midnight

Sinto uma amargura

Um dentro céu de minha boca,
O amargo gosto do beijo teu
O fel, simbólico desejo.

Dentre outras vidas

Dentre desesperos e arrepios,tua voz me ecoa,
Assim um desejo insaciável
Inconstante e condenado pelo corpo teu.

Tua vida és morte, do meu jeito
Tua tristeza, alegria, meu desejo,

Meu desespero, teu calmar
E meu lamento, um amor a despertar


E nem tão somente minhas lágrimas
Que por tempo derramei por te, que partiste,
Prefiro tirar-me a vida
A sofrer nesta escuridão, acentuada névoa.

Que seja inferno ou céu

Seja ao lado teu,

Tempestade, com raio e trovão

Mas que permaneça acentado junto a te.

by Tony Everton

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ao abrir dos olhos



Ao abrir dos olhos


Quando acordar saiba que estive a sua espera

Não pude -la e nem ao menos escutar sua voz,
Não pude falar da saudade que senti
Mas saiba que eu à sinto...

Não deixe que eu desapareça
Não permita que eu me perca em meio essa escuridão,
Deita-me no teu colo
E não me deixa morrer.

Faz-me parte de você
Deixa que eu seja algo importante,
Deixa que eu seja pelo menos algo a esquecer
Uma lembrança...

E não tão só
Mais um motivo pra não ter.

by : Toni Everton

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O Cair de uma Folha


O Cair de uma Folha

O vento soprou pela última vez
Foi o ultimo toque que seu rosto recebeu,
E de mim, esse mesmo rosto não recebeu nada
Nada ele recebeu...

Foi feito assim, meio sem inspiração
Na verdade foi apenas a força do momento,
Foi um em que o coração já não mais batia fortemente
Realmente foi em um momento em que não mais se podia esconder.

Esse olhar sempre vem rodeando
Vem assombrando, atormentando,
Escondendo-se onde o medo não existe
Dentro de um olhar negro e atraente.

Busca aqueles que não mais a buscam
Frisa os corações dilacerados e sofridos,
Sempre procura deixar um gosto de beijo em quem ele toca
De um gosto doce, meigo, mas com um gosto de morte.

By: Toni Everton

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Wolf´s Rain



Wolf´s Rain


Menosprezador das sombras
Meus olhos são tudo que se pode ver,
E o ar quente que sai de minha boca
É o único ar quente dentro de meu coração gelado.

Como homem e como lobo
Adorador das sombras,
Sendo ela a luz que me guia em meio a luz
A luz do dourar da lua cheia.

Intrigas, blasfémias e mentiras
É um terrível pesar que carrego,
Meu gemer de uivo assusta e causa pressagio
Dando-me o poder de ser homem e lobo.

Tendo coração divino
Podendo assim andar entre as trevas e a luz,
Andando sempre meio perdido
Andando sempre na busca do ser eu.

Andando sempre em meio o medo de sentir medo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

No mais profundo e lindo Elísio


No mais profundo e lindo Elísio

Um grito de socorro ecoou
E no fundo de uma sala vazia,
A mais bela das tristezas emergiu
Emergiu do mais profundo sono.

E em tudo isso, há tantos atos
Impuros e sangue derramado,
Viu- se que muita coisa se torna em vão
Assim quando não vivida inteiramente.

Uma explosão de mentiras!
Essas me deixaram tonto com mais doce vinho,
O sabor da mentira é diferente da verdade
O mentira é doce e a verdade puro fel.

Assim o grito escutado
Mesmo em vão foi por segundo percebido,
Não por mortais,nem por mim e nem por você
Mas sim no mais distante Elísio Divino.

domingo, 3 de agosto de 2008

Intransponível e Contestável


Intransponível e Contestável

Quão ruim foi transportar dessa vida
Passados, montanhas e rios,
Ventos mornos, serenos e vivos
Sensações novas, bobas, frias.

Foram percorridos caminhos espinhosos
De sorrisos belos e sofridos,
Martírios tolos, amores em tormento
Que deixaram assim a todos, risonhos, porém ansiosos.

E assim quando a Lua saiu
Com um pratear apaixonante,
Encontros, perdidos amantes
Olhou-se de um lado a outro, a Lua caiu!

Então todo aquele momento cinza
Tornou-se variável,
Inconstante, contestável
Abaixo, meigo, tolo no céu acima.

(ToniEverton)

terça-feira, 29 de julho de 2008

O abafo das Flores


O abafo das Flores

Não se engane por vedes meus olhos
Pois sou muito mais do eles pode ver,
As lágrimas, já nem fazem mais sentido
E o chorar já virou rotina costumeira.

As ilusões vividas
Agora são apenas passado a serem lembrados,
E o agora
É apenas desculpa pra viver em outro mundo.

Que corriqueira essa vida que me rodeia
Pois tudo se torna igual,
Agora tudo se torna cinza
Que um sopro arrastou consigo.

E tudo que eu pensei que fosse verdade
Não passou de mera ilusão.

(Toni Everton)

sábado, 19 de julho de 2008

Tempo


Tempo

Foram poucos
E no mesmo tempo tantos,
Tantos foram os momentos
Todos se nenhuma coerência

Muitas foram as razões
E poucas as oportunidades

E é por isso que por tempos
Esses indefinidos,
Passo preso aos ponteiros de ampulhetas do tempo...

Que nunca faz nada de inconstante,
A não ser avisar que apenas resta...

Sei eu que muito pouco
Muito pouco tempo

E ao mesmo muito tempo
Para saber o quanto de mim ainda sou.

(toni everton)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Um Apenas...


Se ser eu
For apenas isso,
Prefiro eu
continuar a não ser ninguém...

Espera


Espera

Quando entrar feche a porta
não deixe que outra pessoa entre
nem ao menos deixe que ela tome seu lugar.

Quando sair tranque-a bem
para que curiosos não descubram
que tipo de sorriso foi preciso
Para que você tenha se tornado dona desta chave.

Existem portas não vida
que jamais abrem-se por si só
São abertas apenas quando vêem o interior
Esse interior que há nesse sorriso.

E que esse mesmo sorriso
Por consequência não sai da cabeça
E que jamais sairá da memoria
Escritas nessas paginas de poemas e versos.

domingo, 13 de julho de 2008

No fim da Prima vera


No fim da primavera

Assim sentimos a sua presença
Gelida o tempo e o ar começa a faltar,
E um soluço sai em meio o silêncio
Ela te achou!

Muito tempo vens escondendo-te
MAs de nada adiantara,
Nem teu choro e nem teu pedido de perdão
Fará com que ela pare pra te ouvir.

Conforma-te e à beija
Um beijo rápido e fatal,
Um abraço frio e prolongado
Sufocante e eterno.

E as lágrimas que agora corre em teu rosto
Não ira comover e nem ao menos dara a ela remorço,
E o amor q tu tando deu à ela
Se torna em vão e desaparece em meio esse abismo
Que no qual fui deixado.


sexta-feira, 11 de julho de 2008

Quando morri pela 1ºvez


Quando morri( pela 1ª vez)

Sob a luz do luar frio entorpecidos
Meus olhos divagam escuridão
Sob sombras inertes escondidos
Perdidos entre a loucura e a razão

Em teus lindos cabelos negros sentindo
O sangue que escorre pelas minhas mãos
Tua pálida boca algo ainda dizendo
Esmagado em meu peito meu coração

Profecias de anjos sussuradas em meus ouvidos
Vejo anjos da noite gritarem
Escuto meu nome e perco os sentidos
Me arrastam pelo solo,não há quem os pare

Não sinto os ossos,o sangue congelado
Os olhos não brilham, nem só um gemido
Meu corpo vazio, sem vida deixado
A sorte do próprio destino

Lynn D.N

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Só por você.


Só por você.

A cada dia que te vejo mais presente em meus pensamentos
Mais presente em meus sonhos.
Vejo-te como um anjo
Anjo esse que amo e que quero ao lado meu.

Tempos sem inspiração...

Foram os teus olhos que me deram forças pra escrever
Em pétalas de rosas o teu nome,
E joga-las ao vento
Para que todos saibam que te amo.

E mesmo com toda distância
Meu coração está ao lado do teu
Batendo como um só som
Em uma só frequência.

by Tony

À sombra de uma Árvore


À sombra de uma árvore.

Ficou uma constante tristeza em meu coração
Daquelas de dias de lágrimas e soluços,
Me pergunta ,porque?
Foi embora e só disse adeus.

Esperei por dias sua chegada
Mas esperava sem saber que dia você ia chegar,
E com esse grande amor que carrego
Me dói a dor da espera.

Mas quando se ama
Espera ate a eternidade,
Pois um dia são mil dias, e mil dias se tornam um
Para mim, que te ama.

(Toni Everton)

sábado, 28 de junho de 2008

Por traz da janela


Por Traz da Janela.

Vejo agora nos teus olhos
Tudo aquilo que um dia sonhei em ver,
Mas teus olhos chamam atenção
Mas não só a minha.

Quando olho nos teus olhos
Vejo como és bela sua alma,
Quanta sinceridade ela mostra
E quanto misterio a descobrir.

Se me perguntarem agora
Com que morte eu morreria feliz,
Por certo eu responderia:
Morreria feliz se à tivesse do meu lado.

Pois sei que o amor ainda há de ser desvendado
Assim como ainda hão descobrir a razão do vendo,
Ainda hão de descobrir a razão do brilho dos teus olhos
Ainda vou descobrir a razão de eu te amar.

(toni everton)

domingo, 25 de maio de 2008

Encontro nos Jardins Adormecidos


Encontro nos Jardins Proibidos
Me encontro com a alma despedaçada
E o coração ligeiramente ferido.

Então sofro...

As sombras tornam-se refugio
Refugio esse que busco em teu coração,
Ferindo minh´alma
Vivendo em lamentos.

Pedir-me nesse rio negro
Negro feito minh´alma e desejo.
Que por tempos tentei esquecer,
Mas toda vez que tento
Apaixono- me mais ainda pela beleza da solidão.

Agora adormeço em meu leito
Cujo flanco rasgou-se no calor do momento,
E mais do que isso, essa vida-morte.
Calo-me a boca
E deixo um enigma para novos corações dilacerados
Qual o verdadeiro sentido de nao-existir.

(Tony Everton)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Medo


Medo

Ah destino...Por que fazes isso comigo?

Ah noite...Por que me fere se contigo fico tão a vontade.

Mórbida forma de viver,por que isso?

Sempre acompanhado,

Mas sempre procurando a solidão,

Encontrei-me em paredes brancas torturando o meu olhar.


Sinto falta de algo desconhecido e isso vem me rasgando a pele entorpecendo os meus sentidos e destilando o sangue que ralo aqui escore.

Em minhas mãos a magia de escrever soltando palavras ao vento as pessoas e ao tempo que sensível é a minha forma de viver e bruta a forma de Sonhar angustiante formas de sofrer.
As canções seguem , as batidas estridentes e as melodias fazem meu coração se partir mais uma vez.

Lembranças e momentos que vêem a cabeça fazendo-me suspirar para ter um minuto a mais de solidão.

Meu rosto queimado arde por querer a sombra do resto da alegria de quem quer que seja.

Satisfeito por viver imploro que encere a conta e me deixe descansar.então pelo menos deixa a chuva cair...

Minha alma partir

Meu coração reagir Para que as lágrimas esquecidas dentro de mim escorra molhando minha face,

Mostrando que ainda tenho sentimentos e Medo.

terça-feira, 20 de maio de 2008

(sem titulo)


Me perco andando e tudo que encontro
e um castelo caído,
Eu sigo o caminho ao chegar perto
tudo que vejo e um jardim destruído
Me deito em uns escombros e me sacio
na paisagem sombria!
Derramo lágrimas com sabor de sangue
estou só,completamente sozinha
O meu único sentindo e a lua que me
faz enxergar o a verdade da morte...
Meus passos estão sangrando como
as lágrimas em mim fascinas
eu perco as forças tão rápido que nem
sinto minha alma parti...
será que morrei eu sozinha de novo?
será eu perdida encontrar a liberdade
em outra vida?
minha alma parti,sem deixar vestígios
apenas meu corpo la,para ser refeição dos
corvos famintos...
sem destino minha alma vaga pelos
mundos aflitos...
Mais meu corpo foi salvo...livrado de ser
alvo dos corvos...
Quem me salvou?...

(Lady Gotic)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sem Titulo


Espere lua...
Estou a chegar.
Em ti irei bailar no compasso
Triste da saudade...

Faz-se dorido e sem compaixão.
Dançarei qual bailarina...
Leveza de lágrima que cai
No coração...

Vestirei o véu da desilusão
Enquanto vento açoita,
Provocando arrepios...
Prenuncio da solidão.

Lua tão amiga...
Empresta-me tua palidez
Agonia da alma em tormento!...

(Vânia)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Jardim Proibido


Jardim Proibido

Beija-me a boca
E deixa-me provar do veneno,
deixando-me a cabeça conturbada
Com a insolência do momento.

Tirou me a vida
Afim de dar-me a tua,
Mentiras de tu boa saias
Como um condenado da penumbra.

Desgraça-me com o que me deste
Com vinho, amor e desejo,
E ao passo,rasguei te as vestes
Cometendo assim um incesto.

Pois és minha irmã amada
Que agora adormece em meus braços,
E tomo teu sopro de vida acabada
Desatando assim nossos laços.

(Toni Everton)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Flores Murchas

Flores Murchas

No auge de minha decadência
Ainda luto por uma vida imunda e desgraçada,
Afim de sair dessa sepultura
por que meus braços já estão desgastados de tanto subir.

Vejo de perto rostos desconhecidos
Com suas mãos imundas
tentando me levar consigo,
E perto desses galhos cegos
Vejo a ave que com seu agouro
Veio anunciar minha sentença.

Me tirando a duvida do improvável
Me dando a certeza do incerto,
Me tirando a vida por um beijo
Dando-me um leito a que deitar.

Pao e Vinho

Me segue assim feito sombra
Encobre-me e satisfaz-me,
Com a escuma das noites sombrias
E com sangue amaldiçoado
Que insiste em correr por minhas veias.

Se ao menos pudesse vê-la
Não lamentaria
Nem cortava-me,
Pra ver onde a dor ira machucar-me!

Pois vejo teu corpo branco e nu
Inerte na minha presença,
Cuja loucura envolve a alma
Junto ao vinho que sai de teu corpo...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O canto noturno


O canto noturno

Aos passos mais rápidos do que a própria luz,
O sol se pós, e a lua agora nasce, cresce e vive como um ser.
Seu brilho, seu ar a noite agora é de luar.

Os meus passos assombram o chão com seu passear,
Na noite há uma canção que nasce de dentro do coração.
Sua brisa sussurra nos meus ouvidos, a sua música é sua canção,
Ela dança comigo infinitamente... A lua é minha e o céu é todo meu,
O som contagia a nós seres noturnos.

Dance, dance comigo primavera,
Ouça,ouça comigo verão, Cante, cante comigo outono,
Viva, viva comigo inverno, dentro de nosso banido coração...

(Vania)

Sem Titulo

Dá-me um abraço
Feito de carinho,
Que eu possa sentir
No teu peito, meu ninho.

E que eu possa ouvir
Do teu coração, as batidas,
Enquanto meu coração
Te mostra o pulsar da vida.

.Dá-me um abraço
Onde eu queira ficar,
Como se fosse a relva
Onde eu me queira deitar.

.Que se pareça com o sol
Ou com o brilho da lua,
Que as estrelas se aninhem
Entre nós dois, na rua.

Dá-me um abraço
Maior do que os meus sonhos,
Tão grande quanto a vida
Belo como os teus olhos.

E que fique comigo esse abraço
Não para sempre, que é muito,
Mas por longo e desejado espaço
Desse tão escasso tempo que é a nossa vida!

(Daiane)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um Mórbito Apelo


Um Mórbido Apelo
Sei que apenas desculpas não são suficientes
Sei que mesmo que uma lágrima descesse de meu rosto,
Ela se tornaria vento em tua face
E nada me adiantaria chorar.

O que fiz, espero teu perdão
Espero com muita anciosidade,
E ao mesmo tempo lamento
Por não poder voltar atraz, e não te magoar.

Por isso corto meus pulsos em teu nome
Para que eu seja sacrifício do erro q cometi,
Por isso é com lágrimas de sangue em minha face
Que te peço um humilde perdão.

(Toni Everton)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Flores, sangue e vinho

Flores, sangue e vinho.


Que o meu sangue se torne balsamo em tua boca
Que minha boca se torne urna para os teus beijos;
Que meus beijos te afaguem quando só dor te restar
Mas q tua dor se torne minha
E minha dor tua...

E esses dias eternizados na noite
Sejam assim como os dias,
Vividos na mais bela escuridão
Na alcova de teu pensamento,
Tornando-se fruto pecaminoso
E sangue em teus lábios
E vinho em tua taça.


E morte desnuda
Que a seja despida em sua cama
Assim ao passo que eu seja a sombra em teus tormentos.

(Toni Everton)

domingo, 13 de abril de 2008

Sozinha na Rua

Sozinha na rua
Observo as pessoas
Todas fúteis e iguais fazendo sempre as mesmas coisas
Não quero essa vida eu sou diferente!
Prefiro viver sozinha a ficar ao lado dessa gente
Minha vida é diferente...
Tenho um diário negro
Onde escrevo todos os meus segredos
Converso com espíritos no meu quarto
Que sabem tudo que eu faço
Encontro anjos negros
E neles todos eu ponho medo
Encontro vampiros no meu quarto
Querendo mudar o que eu faço
Tenho cabelos negros pinto minhas unhas de vermelho meu olhar é fatal!
Mas neles não há nenhum mal...
Quem me conhece sabe o que sou quem me vem me julga ser...
Luciferiana ou satanista? não sou nenhum desses !
ou uma menina uma bruxa vivida.

(Vânia)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Flores Móbidas

Flores Morbidas

Que sentimento cheios de fusão
Entre amor e o ódio,
A magia, o real, a ilusão
Na embriagues do Opio...

Nas sombras ou na luz
Na verdade ou na mentira,
Algo q muito me seduz
Essa dor q desatina.

E essa vida desnuda
Com algum sentido pra não ter,
Desengano e sofrimentos, escondido na penumbra
E da vida me abster.

Cada um com uma morte
Cada morte um sofrimento,
Seres vivos uma catástrofe
Guerras,sangue e descontentamento.

domingo, 6 de abril de 2008

sem titulo


Procuro entender meu doce anjo negro
Ele veio a mim em uma noite escura,
Suas asas eram negras,assim como seus olhos e seus cabelos e sua pele era pálida,
Branca como as nuvens que cobrem a lua.
Caiu do céu como se fosse uma estrela,
Brilhava intensamente,era uma enorme bola de fogo,
Que foi arremeçada dos céus.
Hoje suas asas caíram,e sua tez já não é mais como antes,
A única coisa que sobrou do anjo que encontrei naquela noite tão sombria foram seus olhos Negros cheios de tristeza...
Por que estás assim meu doce anjo negro?

(Vânia)

(sem titulo)

OUÇA O SOM DO SILÊNCIO...
SINTA COMO É LINDO!
MAS ELE É QUEBRADO A CADA INSTANTE
PELO DESESPERO INSACIÁVEL DE MINHA MENTE.
JÁ NÃO POSSO MAIS RESISTIR!
OS PENSAMENTOS ME DOMINAM,
ME LEVAM À LOUCURA...
PAREM! JÁ NÃO POSSO MAIS...
QUERO CHORAR EM PAZ A NOITE INTEIRA
E PASSAR O FIM DE MEUS DIAS
NO ESCURO DE MINHA MENTE,
JUNTO COM AQUELES PENSAMENTOS INCESSANTES
QUE ME DOMINAM E AOS POUCOS ME DESTROEM...
ME DEIXAM SÓ! AS PESSOAS ME INCOMODAM CADA VEZ MAIS...
A CADA PALAVRA, UM MARTÍRIO,
E A CADA MOMENTO, UMA LÁGRIMA...

(Sozinha)

terça-feira, 1 de abril de 2008

Além de Mim

ALÉM DE MIM ...

Enfeito um sorriso
E com gotas de mar
Perfumo meu ser
Contemplo o infinito

E é impossível
Não recordar saudades
Consigo dizer
Algo que vem

Do profundo da alma
E o mar me acalma
Sou na verdade
A ave que o vento deixou
Com as asas quebradas

A sós na estrada
Na magia
Calo a tristeza
E visto a alegria
Que me contagia
Caminho entre as flores

Envolvida pelo carinho
Do cheirinho do mar
Que diz me amar
Minhas asas restauradas

Voam distante não se detém
Encontram pouso
Nos braços de alguém ...

(Sozinha)

sábado, 22 de março de 2008

(sem titulo)



Os morcegos voam durante a madrugada..
E com eles levam minha alma aos pedaços
Eu não tenho coração.
Ele sangrou e de tanto odiar me deixou sem sentimentos
Me deixou sem saber se estou no fim do mundo ou no inferno,
Esta vida me deixa louca
E a cada dia eu tenho a certeza
De que somos felizes apenas na hora de nossa morte,
Pois a alma se libertará
E nosso corpo flutuará como uma folha seca de outono.
(Ariela)

sexta-feira, 21 de março de 2008

Em dias de Agonia


Em dias de Agonia
Em dias de agonia
Em que me lembro... da incerteza
Em que me sinto... o vazio
Tantos os dias em que me perco a pensar
Um local novo a imaginar
Em que possa me encontrar
Mais um maldito dia
Entre tantos a gritar
Meus pulsos já não doem mais
Pois a falta de sentido seca a dor
Do paradigma em que caminho sem destino
Do vazio que me faz gritar
Um novo dia
Para mentir a mim mesmo... e dizer que esta tudo bem...
( not dream )

segunda-feira, 17 de março de 2008

Lágrimas de Pedra


Lágrimas de Pedra

Quando não se acha mais presente
Algum sentimento de bom,
Por que só se tem pedras e raízes
Troncos, fantasmas e demónios.

Permanecendo numa grande escuridão
Em um possível inferno,
Essa vida aqui bem perto
Uma morte passageira.

Mais uma maldição foi lançada
E um outro agouro foi dito,
Mais uma morte foi executada
E eu aqui tão só...

Solidão de coração vazio
Dor sem ferida pra doer,
Vida sem vida pra viver
E morte pra encontrar o caminho.
(Toni Everton)

sábado, 15 de março de 2008

Morte Passageira


Morte Passageira

Anjo negro, de pálida aparência
Que perturba-me nos sonhos,
Com arrastar de correntes e agouros
Persegue-me em pesadelos e fleches em meus olhos.

Faz-me ficar acordado, com medo de dormir
E perturbado, a beira da loucura,
Rasgo-me os pulsos
E não vejo mas beleza na morte.

Antes a morte parecia ser a única saída
Mas a agora nem a morte me quer mais,
Agora sou um morto-vivo
Sem alma,apenas sofro, choro e soluço.

E por mais uma vez sino medo
Medo daquilo que não mas me assombra,
Mas que não me deixa dormir
Dando-me a razão das sombras em meu coração.
(Toni Everton)

sexta-feira, 14 de março de 2008

Anjo Negro


Anjo Negro

Anjo Negro,
Vagueias nas sombras da noite,
À procura de sons onde só há silêncios,
Porque as palavras são mudas,
Não falam,
Porque não têm boca, não gritam,
Porque não têm voz, não sofrem,
Porque não têm sentimentos, não amam,
Porque não têm coração, não morrem,
Porque não têm vida como eu,
Que morro, de cada vez que te perco todos os dias mais um pouco,
Mato-me devagar, não tenho pressa,
Porque a noite é longa e já não falta muito,
Para vires buscar a minha alma.
(Pedro - Dark)

quinta-feira, 13 de março de 2008

(sem titulo)


Oh! Almas silenciosas, inquietas
Imersas no absoluto profundo
De emoções guardadas ao negro
Fúria, tristeza, medo, ausência
Tudo agora se veste igual
Num qual manto acinzentado
Vendando os olhos da mente
Abrem-se as portas à obscuridade
Oh! Essas almas caladas, amargas
Sentindo o gosto das lágrimas de sangue
Alimentando a fúria a cada semente
Libertem-me oh almas do interior
Abram as portas para o viver
O pesadelo deve acabar agora.

(Vânia)

Desengano

Apagam-se as luzes
Estou mais uma vez sozinho
Aonde está você?
Quero que veja
A minha derrota
Pois, estou mais uma vez me afogando em lágrimas
Veja!E não precisa,senti pena de mim
Pois sou forte ,
E sei que levantarei…
Seguirei meu caminho
Pois, quando outra chuva caí
Terei superado minha derrota
Já terei um abrigo
E não precisarei chora outra vez sozinho
Não precisarei…amar sozinho.
(Gra)

Morbita Existencia


Mórbida Existência

Desanimada?
Pois não existe,
Uma existência mais vã
Mas desesperada e atormentada.
Quanto mais penso
Menos acredito,
É possível acontecer?
É possível existir?
Pergunto-me...
Como é possível todo esse sofrimento,
Foge-me a VONTADE de existência
As noites são mais curtas e mais iluminadas
E não me dão mais vontade de estar aqui.
Os dias nascem e não me acordam
As noites chegam e não me adormecem,
E meu corpo frio e mórbido
Minha boca seca e vazia de palavras
Anseiam por dizer um adeus,
E esse mesmo jamais existiu.
(Toni e Sozinha)

Eu só Queria


Eu Só Queria

Eu só queria encontrar paz
Num caminho que não escolhi,
Eu só queria me encontrar
Por não saber quando me perdi.

Era só o que queria e falhei
E agora os corvos me atormentam...
Era tudo o que queria e errei
E agora o vento sopra meus lamentos
Hei de sofrer
Eterna agonia
Angústia gelada
Sob a luz do dia

Rasgar minha alma
Criatura sombria
E morrer de tristeza
Sem uma companhia.

(Gra)

Pequeno Pensamento


Pequeno Pensamento

Tenho o prazer de te ter agora?
Se não, vou esperar com muita tristeza sua chegada.
Mas só você ira escutar meu pranto
Só você vai escutar meu soluço.
Mas ninguém verá as lágrimas
Lágrimas essas de sangue,
Que só eu irei senti-las
Em meu corpo frio e mórbido.

(Toni Everton)

Despedida da Morte


Despedida da Morte

Hoje estou tentando dizer que irei te deixar...
Que esse será o ultimo beijo,
O ultimo abraço,
O ultimo toque e o ultimo olhar.
Com você deixarei todas as nossas lembranças,
Lembranças de um tempo que ficara guardado.
Mas que ainda há tempo pra você ser feliz!
Comigo levarei apenas uma dor!
A dor de uma solidão, pois irei ficar sozinho,
Em um sepultura podre,e só o vento ira me confortar
Pois só ele agora passa por meu corpo q agora vira pó.
E a única lembrança sua levarei,
Aquela simples flor
Que você me presenteou acompanhada de uma lágrima fria
Em cima de uma tumba vazia.
(Toni Everton)

Sozinha na Noite


Sozinha na Noite

Naquela noite
Não via mais ninguém,
A não ser o que me fazia sofrer
Como uma noite de trovões
Chuvas e tempestades
Era como eu me sentia
Por dentro, uma alma negra
Todos me perguntavam
O que estava acontecendo?
Mas isso, não tem explicação
Era como se estivesse rasgando por dentro
Eu mesmo me perguntava
Por que tanto sofrimento?
Mas logo percebi que tudo isso
Não passava de uma assombração dentro de mim
Como fantasmas de um castelo.

(Hanny)

Solidão Silenciosa


Solidão Silenciosa


No silencio da vida
Numa escuridão
Onde todos se foram
Sinto a solidão.
Nas profundezas do meu coração
Sinto uma lágrima
Que já correu por tudo isso
Pra onde foram?
As pessoas em que confiava
É com se fossem pássaros
Que levam consigo a minha luz
Não vejo mais minha face
Somente a forma do meu rosto
Rosto esse que não importa mais.

(Hanny)

Prufunda Tristeza


Profunda Tristeza

A dias que não vejo mas o sol nascer
Pois minha vida esta coberta por uma sombra,
Sombra essa que vem me assombrando
E ao mesmo tempo não me deixa dormir.
.Olho ao meu redor
E vejo faces sem rosto,
E assim olho no espelho
E o que vejo?
As vezes penso nessa vida
E a cada dia tento me esconder,
Esconder-me cada vez mais de mim
Queimando minha alma,
reduzindo a um simples nada.
E vejo apenas uma saída
E há, apenas uma porta de saída dessa tristeza,
Que passa por um rio
E esse mesmo que passa por meus pulsos.
O que fazer?Nada posso fazer,
De nada adianta quando se está só
Apenas com a tristeza como amiga.
(Toni Everton)

Na minha Sombra


Na minha Sombra

Existe na sombra de teu ser
Algo que te fez chorar?
Algo que te fere e não te deixa descansar?
Algo que te sufoca?
Que te sobregarrega?
Que você queira deixar?
Que você queira que te deixe?
Se caso houver agara-te com esse invisível
E te forja ao lado do teu desejo de vida ou de morte
E então morre para que tudo aquilo que te assombrou
Não mais exista
Adeus...

Esperança?


ESPERANÇA


EMBORA A ESPERANÇA NAO PERMANEÇA
E SÓ A SOLIDAO TE RODEIA
NÃO DESISTA E NEM PERCA A ESPERANÇA QUE ALMEJA
PELA PERCEVERANÇA QUE MEREÇA
DEIXE DE LADO TODO O ODIO INOFORTUNO
E TODA RUBIDEZ DE SEU CORAÇÃO
SEMPRE PENSE NO ARQUE DE TRIUNFO
ONDE PREDOMINA AS VOZES DA RAZÃO.

(TONI EVERTON)

Soneto de Arrependimento


Soneto de Arrependimento

Um anjo procura um amor
Nas trevas achou um encanto,
De um demônio ardor
Onde na luz só achava pranto.

Em busca de seu amor
Desbravado o anjo partiu,
Nos braços de um demônio calor
E dos seus a pureza sumiu.
Antes de luz era o anjo branco
Anjo vermelho sangue se tornou.

Branco,vermelho,branco...
A que preço perdeu a pureza, agora sofre tanto
E uma lágrima sangue chorou
Branco,vermelho,branco.
(Toni Everton)