domingo, 25 de maio de 2008

Encontro nos Jardins Adormecidos


Encontro nos Jardins Proibidos
Me encontro com a alma despedaçada
E o coração ligeiramente ferido.

Então sofro...

As sombras tornam-se refugio
Refugio esse que busco em teu coração,
Ferindo minh´alma
Vivendo em lamentos.

Pedir-me nesse rio negro
Negro feito minh´alma e desejo.
Que por tempos tentei esquecer,
Mas toda vez que tento
Apaixono- me mais ainda pela beleza da solidão.

Agora adormeço em meu leito
Cujo flanco rasgou-se no calor do momento,
E mais do que isso, essa vida-morte.
Calo-me a boca
E deixo um enigma para novos corações dilacerados
Qual o verdadeiro sentido de nao-existir.

(Tony Everton)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Medo


Medo

Ah destino...Por que fazes isso comigo?

Ah noite...Por que me fere se contigo fico tão a vontade.

Mórbida forma de viver,por que isso?

Sempre acompanhado,

Mas sempre procurando a solidão,

Encontrei-me em paredes brancas torturando o meu olhar.


Sinto falta de algo desconhecido e isso vem me rasgando a pele entorpecendo os meus sentidos e destilando o sangue que ralo aqui escore.

Em minhas mãos a magia de escrever soltando palavras ao vento as pessoas e ao tempo que sensível é a minha forma de viver e bruta a forma de Sonhar angustiante formas de sofrer.
As canções seguem , as batidas estridentes e as melodias fazem meu coração se partir mais uma vez.

Lembranças e momentos que vêem a cabeça fazendo-me suspirar para ter um minuto a mais de solidão.

Meu rosto queimado arde por querer a sombra do resto da alegria de quem quer que seja.

Satisfeito por viver imploro que encere a conta e me deixe descansar.então pelo menos deixa a chuva cair...

Minha alma partir

Meu coração reagir Para que as lágrimas esquecidas dentro de mim escorra molhando minha face,

Mostrando que ainda tenho sentimentos e Medo.

terça-feira, 20 de maio de 2008

(sem titulo)


Me perco andando e tudo que encontro
e um castelo caído,
Eu sigo o caminho ao chegar perto
tudo que vejo e um jardim destruído
Me deito em uns escombros e me sacio
na paisagem sombria!
Derramo lágrimas com sabor de sangue
estou só,completamente sozinha
O meu único sentindo e a lua que me
faz enxergar o a verdade da morte...
Meus passos estão sangrando como
as lágrimas em mim fascinas
eu perco as forças tão rápido que nem
sinto minha alma parti...
será que morrei eu sozinha de novo?
será eu perdida encontrar a liberdade
em outra vida?
minha alma parti,sem deixar vestígios
apenas meu corpo la,para ser refeição dos
corvos famintos...
sem destino minha alma vaga pelos
mundos aflitos...
Mais meu corpo foi salvo...livrado de ser
alvo dos corvos...
Quem me salvou?...

(Lady Gotic)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sem Titulo


Espere lua...
Estou a chegar.
Em ti irei bailar no compasso
Triste da saudade...

Faz-se dorido e sem compaixão.
Dançarei qual bailarina...
Leveza de lágrima que cai
No coração...

Vestirei o véu da desilusão
Enquanto vento açoita,
Provocando arrepios...
Prenuncio da solidão.

Lua tão amiga...
Empresta-me tua palidez
Agonia da alma em tormento!...

(Vânia)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Jardim Proibido


Jardim Proibido

Beija-me a boca
E deixa-me provar do veneno,
deixando-me a cabeça conturbada
Com a insolência do momento.

Tirou me a vida
Afim de dar-me a tua,
Mentiras de tu boa saias
Como um condenado da penumbra.

Desgraça-me com o que me deste
Com vinho, amor e desejo,
E ao passo,rasguei te as vestes
Cometendo assim um incesto.

Pois és minha irmã amada
Que agora adormece em meus braços,
E tomo teu sopro de vida acabada
Desatando assim nossos laços.

(Toni Everton)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Flores Murchas

Flores Murchas

No auge de minha decadência
Ainda luto por uma vida imunda e desgraçada,
Afim de sair dessa sepultura
por que meus braços já estão desgastados de tanto subir.

Vejo de perto rostos desconhecidos
Com suas mãos imundas
tentando me levar consigo,
E perto desses galhos cegos
Vejo a ave que com seu agouro
Veio anunciar minha sentença.

Me tirando a duvida do improvável
Me dando a certeza do incerto,
Me tirando a vida por um beijo
Dando-me um leito a que deitar.

Pao e Vinho

Me segue assim feito sombra
Encobre-me e satisfaz-me,
Com a escuma das noites sombrias
E com sangue amaldiçoado
Que insiste em correr por minhas veias.

Se ao menos pudesse vê-la
Não lamentaria
Nem cortava-me,
Pra ver onde a dor ira machucar-me!

Pois vejo teu corpo branco e nu
Inerte na minha presença,
Cuja loucura envolve a alma
Junto ao vinho que sai de teu corpo...