terça-feira, 13 de maio de 2008

Jardim Proibido


Jardim Proibido

Beija-me a boca
E deixa-me provar do veneno,
deixando-me a cabeça conturbada
Com a insolência do momento.

Tirou me a vida
Afim de dar-me a tua,
Mentiras de tu boa saias
Como um condenado da penumbra.

Desgraça-me com o que me deste
Com vinho, amor e desejo,
E ao passo,rasguei te as vestes
Cometendo assim um incesto.

Pois és minha irmã amada
Que agora adormece em meus braços,
E tomo teu sopro de vida acabada
Desatando assim nossos laços.

(Toni Everton)

Nenhum comentário: