Jardim Proibido
Beija-me a boca
E deixa-me provar do veneno,
deixando-me a cabeça conturbada
Com a insolência do momento.
Tirou me a vida
Afim de dar-me a tua,
Mentiras de tu boa saias
Como um condenado da penumbra.
Desgraça-me com o que me deste
Com vinho, amor e desejo,
E ao passo,
rasguei te as vestes
Cometendo assim um
incesto.
Pois és minha irmã amada
Que agora adormece em meus braços,
E tomo teu sopro de vida acabada
Desatando assim nossos laços.
(Toni Everton)
Nenhum comentário:
Postar um comentário