quinta-feira, 2 de outubro de 2008

The Cry


The Cry

O que eu sussurrava baixinho
O vento levava consigo,
E assim tudo que saia de minha boca
Já não era mais segredo.

A noite vinha calada, silenciosa

Como ladrão, sem avisar,

E em meio a escuridão
Nada além dos olhos teus pude ver.


E descendo o folêgo pela garganta
Ao fundo dos olhos o medo,

Um soluço a garganta
E um sorriso.


De mim, dentro, apaguei a vela ardente

Deixando assim tudo ao breu, a desejar,
Assim os meus olhos só virão na escuridão
Nada mais do que um fantasma.

E mesmo em negros caminhos
Não foi possível encontrar,

Nem ao menos decifrar o enigma
Do viver e do morrer.

Pois para Deus um dia é um milhão
E um milhão é um dia.

by Tony Everton

2 comentários:

Anônimo disse...

Tony
adorei a sinceridade dos teus pensamentos expressos em palavras que perfuram nossa alma e deixam sua escuridão pingar sobre alegrias impróprias e vazias. Obrigada amigo

Infinitasolidao

Anônimo disse...

Ola amigo,
obrigada pelas suas bonitas palavras. Tento sempre transmitir o que verdadeiramente sinto naquilo que escrevo. Espero que continue a dar noticias.