quinta-feira, 13 de março de 2008

(sem titulo)


Oh! Almas silenciosas, inquietas
Imersas no absoluto profundo
De emoções guardadas ao negro
Fúria, tristeza, medo, ausência
Tudo agora se veste igual
Num qual manto acinzentado
Vendando os olhos da mente
Abrem-se as portas à obscuridade
Oh! Essas almas caladas, amargas
Sentindo o gosto das lágrimas de sangue
Alimentando a fúria a cada semente
Libertem-me oh almas do interior
Abram as portas para o viver
O pesadelo deve acabar agora.

(Vânia)

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